Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Metalinguagem no cinema silencioso (1896-1914): a sedução do aparato cinematográfico, os paradoxos da imagem fílmica, a imersão diegética

2017; Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo; Volume: 44; Issue: 47 Linguagem: Português

10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.125511

ISSN

2316-7114

Autores

Danielle Crepaldi Carvalho,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

A presença da metalinguagem no cinema é contemporânea à invenção do dispositivo fílmico. O cinema silencioso mostrou-se em funcionamento prodigamente, ao redor do globo, com objetivos tão vastos quanto (aparentemente) contraditórios: historiar sobre si; convidar o público, por meio da explicitação da descontinuidade inerente à imagem cinematográfica, à imersão na diegese fílmica; acenar para os paradoxos contidos na imagem, questionando a sua pretensa “objetividade”. Através de um corpus que compreende obras produzidas de 1896 a 1914, analisadas numa perspectiva transdisciplinar, busca-se refletir sobre os sentidos da metalinguagem no cinema silencioso.

Referência(s)