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A Eucaristia e a Ministerialidade Laical

2016; Volume: 21; Issue: 2 Linguagem: Português

10.46525/ret.v21i2.390

2525-846X

María Clara Lucchetti Bingemer,

Religious and Theological Studies

A Igreja é a comunidade dos que, pelo batismo, são mergulhados na mortede Cristo e renascem para uma vida nova. Seus membros vivem o mistériode Cristo, se alimentam do seu corpo e sangue e são chamados a oferecer aprópria vida como serviço solidário aos outros, a exemplo de Cristo. Todocristão batizado é sacerdote, profeta e rei. A Igreja é, assim, Povo de Deusque tem no carisma da vocação laical um lugar importante. Todo cristão é umministro, um servidor, alguém chamado a dar testemunho dos valoresescatológicos. A ministerialidade dos leigos não é menor ou menos radicaldo que aquela vivida por qualquer outro segmento do Povo de Deus. Paraisso, é fundamental que nossas celebrações eucarísticas sejam inculturadas,favorecendo a adoração e a libertação humana, como ação de graças à açãode Deus no mundo conduzindo e reordenando a história.Abstract: The Church is a community of faith integrating its members throughthe sacrament of baptism. The faithful are inserted into the death of Christ andare elevated spiritually to a new life. They are united to Christ as the Risen Lordand nourished by his body and blood in the Holy Eucharist. Following theexample of Christ they are called to offer their life to the service to others in aspirit of solidarity and engaged in a differentiated way in the performance ofduties while exercising analogously the role of priest, prophet, and king. TheChurch is organized as the People of God that is endowed with many charisms.It is to be noted that the laity have an important role in all Pastoral Activities, somuch so that every Christian has the function of ministry in order to witness tothe validity of eschatological truths. The ministry of the laity performing varioustasks in the Church nonetheless is not inferior or less radical in evangelicalauthenticity as compared to other segments of the People of God. From thispoint of view our Eucharistic celebrations should pursue the aim at beinginculturated, so as to give incentive to the spirit of adoration and human liberationwithin the rite of thanksgiving to God for his action and guidance of the courseof history.