ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIAS E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE - 2017
2017; Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Volume: 109; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5935/abc.20170121
ISSN1678-4170
AutoresA.K.F. Faludi, Maria Cristina de Oliveira Izar, JFK Saraiva, APM Chacra, Henrique Tria Bianco, A Afiune Neto, Adriana Bertolami, AC Pereira, AMP Lottenberg, Andrei C. Spósito, A. C. P. Chagas, Antonio Casella–Filho, AF Simão, AC Alencar Filho, Bruno Caramelli, CC Magalhães, Daniel Magnoni, Carlos Eduardo Negrão, CES Ferreira, Carlos Scherr, CMA Feio, Christopher Kovacs, DB Araújo, Daniela Calderaro, DM Gualandro, EP Mello, ERG Alexandre, IE Sato, Emílio Hideyuki Moriguchi, Fabiana Rached, FC Santos, FHY Cesena, FAH Fonseca, HAR Fonseca, Hermes Tóros Xavier, IC Pimentel, ICB Giuliano, JS Issa, J Diament, JB Pesquero, JLJ Santos, Faria Neto, JX Melo Filho, Juliana T. Kato, KP Torres, MC Bertolami, MHV Assad, MH Miname, Mariléia Scartezini, NA Forti, OR Coelho, Raul C. Maranhão, RD Santos Filho, RJ Alves, RL Cassani, RTB Betti, Tales de Carvalho, TLR Martinez, VZR Giraldez, Wilson Salgado Filho,
Tópico(s)Global Public Health Policies and Epidemiology
ResumoO Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), acompanhando o amplo cenário de publicações científicas sobre o tratamento das dislipidemias e prevenção da aterosclerose, bem como a importância de seu impacto sobre o risco cardiovascular, e reconhecendo a necessidade de atualização de sua última diretriz, publicada em 2013, em conformidade com as recomendações da SBC, reuniu um comitê de especialistas, da clínica e do laboratório clínico, a partir de janeiro de 2016, para a elaboração deste documento, que ora apresentamos à comunidade médica.São diversos os ensaios clínicos e metanálises que demonstram, de maneira inequívoca, que o controle das dislipidemias e, em especial, as reduções mais intensivas do Colesterol da Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL-c, sigla do inglês low density lipoprotein-cholesterol) têm se associado a importantes benefícios na redução de eventos e mortalidade cardiovasculares.Desta forma, a importância da estratificação do risco individual, a necessidade do tratamento mais eficaz e o alcance da meta terapêutica preconizada devem ser reconhecidos e adotados na boa prática médica.No entanto, reconhecemos a necessidade de estender a estratificação de risco e a definição das metas a pacientes que já se encontrem em tratamento hipolipemiante, e ainda de ampliar a utilização desta diretriz a não especialistas -medidas estas que visam à maior abrangência dos pacientes.Assim, além da proposta de estratificação de risco clássica atualizada, propomos a abordagem do risco cardiovascular também em pacientes sob tratamento hipolipemiante e a utilização de aplicativo para estratificação do risco cardiovascular, definição das metas terapêuticas e sugestão da proposta terapêutica.
Referência(s)