RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE PLANTAS DE SORGO, FEIJÃO-DE-CORDA E ALGODÃO SOB ESTRESSE SALINO

2010; Volume: 31; Issue: 2 Linguagem: Português

10.25066/agrotec.v31i2.3971

ISSN

2525-8990

Autores

Carlos Henrique Carvalho de Sousa, Claudivan Feitosa de Lacerda, Francisco Marcus Lima Bezerra, Enéas Gomes‐Filho, Hans Raj Gheyi, Antônio Evami Cavalcante Sousa, Geocleber Gomes de Sousa,

Tópico(s)

Banana Cultivation and Research

Resumo

Propos-se, com este trabalho, avaliar os teores e a distribuicao de ions, alem de alguns parâmetros morfofisiologicos associados com a tolerância a salinidade em plantas de sorgo, feijao-de-corda e algodao. As plantas foram cultivadas em vasos contendo 15 kg de areia lavada, em condicoes de casa de vegetacao, e irrigadas com aguas com tres niveis de salinidade (condutividade eletrica de 0,5, 4,0 e 8,0 dS m-1). Apos 52 dias da semeadura foram medidas a area foliar e a producao de materia seca de folhas, caules e raizes. Foram tambem determinados: a suculencia foliar, a massa especifica foliar e os teores de Na+, Cl-, K+, Ca2+ e prolina. O algodao se diferenciou das duas outras especies em virtude de apresentar maior acumulo e retencao de Na+ e Cl- nas raizes, maior acumulo desses ions nos limbos foliares, menores alteracoes nos teores de K+ e aumento nos teores de prolina em resposta ao aumento da salinidade. O sorgo mostrou menores teores de ions potencialmente toxicos (Na+ e Cl-) nos limbos foliares, porem apresentou reducoes nos teores de K+ e Ca2+ na parte aerea. O elevado acumulo de Cl- nas folhas, associado a falta de outros mecanismos eficientes de protecao contribuiu, pelo menos em parte, para a maior sensibilidade do feijao-de-corda ao estresse salino.

Referência(s)
Altmetric
PlumX