A relação histórica da Comissão Pastoral (CPT) e movimentos sociais para a reforma agrária paraibana e a agroecologia como revitalização da valorização dos agricultores assentados
2016; Q98072931; Volume: 10; Issue: 4 Linguagem: Português
10.21707/gs.v10.n04a44
ISSN1981-1268
AutoresAndreia Vasconcellos, Fillipe Silveira Marini, Shirley Santos Monteiro, Juliana Ferreira França, Dualysson Silva Santos, Jômane Costa de Jesus,
Tópico(s)Agriculture, Land Use, Rural Development
ResumoA Comissão Pastoral da Terra surgiu para fortalecer as ações dos agentes pastorais que desenvolviam seu trabalho no meio rural. Apresenta-se nos conflitos de terra através de intermediação entra a luta pela terra e a sociedade. Exerceu e exerce, em relação à luta pela terra no Brasil, muito mais do que um papel de assessoria dos movimentos, de articulação das diversas experiências de organização no campo, de modo a fortalecer estes movimentos e criar condições para novas organizações, como foi o caso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Nos últimos anos, em meio à crise socioeconômica e ambiental, os Assentamentos rurais vêm se configurando como importantes conquistas dos movimentos sociais. No entanto, a potencialidade destes espaços como território de construção de novas relações sociais e relações com os recursos naturais é ameaçada pelos passivos ambientais deixados pelos latifúndios monocultores. A construção da Agroecologia no trabalho da CPT com os Projetos de Assentamentos - PA´s se deu de forma participativa e atuante dos membros, agricultores e agricultoras assistidos pela Pastoral, que se faziam presentes nas reuniões na Diocese de Guarabira/PB. Em um dos Fóruns foi introduzida a Agroecologia como ação a ser trabalhada pelos membros. A Agroecologia é a base para junção de técnicas alternativas para que haja a harmonia da agricultura e o meio ambiente, técnicas que se enquadrem em uma concepção ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável.
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