
MODELO DE FOMENTO FLORESTAL NAS INSTITUIÇÕES ESTADUAIS NOS ESTADOS DO SUL, SÃO PAULO E MINAS GERAIS
2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5380/biofix.v2i2.53230
ISSN2525-9725
AutoresRozane de Loyola Eisfeld, Luis Gustavo Socher, Corina Carril Ribeiro,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoO presente trabalho teve como objetivo avaliar estratégias de fomento florestal adotadas pelas instituições públicas nos estados do Sul, São Paulo e Minas Gerais, além de analisar as linhas de crédito disponíveis para o setor e as dificuldades para acessá-las. Para tal fim, realizou-se um levantamento bibliográfico dessas informações e entrevistas in loco com os técnicos de cada instituição. Na análise das linhas de crédito, conclui-se que o país avançou consideravelmente na quantidade e na diversidade de linhas, com recursos, taxas e tempo de carência adequados. A análise dos programas de fomento mostrou um modelo de fomento completo para o Paraná, contendo cinco treinamentos e assistência técnica, desde a elaboração de projeto para o financiamento até a venda da madeira para o mercado. Em Santa Catarina, o modelo de fomento é restrito em assistência técnica de plantio e na elaboração de projeto para financiamento. No Rio Grande do Sul, o modelo de fomento é bastante incipiente, o qual ocorre só por iniciativa das prefeituras. Em São Paulo existe pouca interferência dos órgãos estaduais, com modelos de fomento restrito entre produtores e empresas florestais. Minas Gerais foi o único estado que apresentou diversos programas de fomento, os quais divergem conforme as necessidades de cada produtor (fomento ambiental ou de produção), além de ser o único que possibilita distribuir insumos e ter programa específico para recuperação de áreas degradadas com espécies nativas. Com anos de tradição em fomento florestal, Minas Gerais é estado que apresentou a estratégia de fomento mais completa.
Referência(s)