Artigo Acesso aberto

Entrevista com Rieli Franciscato, sertanista e indigenista, Coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Uru-Eu-Wau-Wau

2017; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

10.26512/rbla.v8i2.16304

ISSN

2317-1375

Autores

Antenor Alexandre De Albuquerque Vaz, Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, Ariel Pheula do Couto e Silva,

Tópico(s)

Indigenous Health and Education

Resumo

Rieli Franciscato dialoga com Antenor Vaz sobre a formação de indigenistas para o trabalho de campo com povos indígenas isolados, tendo como referência a sua própria história. Fala da política do não contato implantada na segunda metade da década de 1980, mas que só se consolida com o desenvolvimento de uma metodologia inovadora para o estudo de referências de povos indígenas isolados. Rieli Franciscato e Antenor Vaz explicam que essa metodologia consiste na identificação, localização, registro e mapeamento de referências desses povos, as quais são indispensáveis para subsidiar a definição territorial dos mesmos. Rieli fala de como se tornou um sertanista, de sua vivência com os Tuparí e com outros povos de Rondônia. Fala também da importância do conhecimento pelos sertanistas/indigenistas de línguas indígenas nas situações de contatos eventuais com povos em isolamento voluntário. A entrevista, concedida por Rieli Franciscato a Ana Suelly A. C. Cabral, Antenor Vaz e Ariel Pheula do Couto e Silva, nos dias 5 e 6 de abril de 2015, no Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas / UnB é uma contribuição para a história do indigenismo e das políticas públicas voltadas para a proteção de índios isolados e de recente contato no Brasil.

Referência(s)