Procesos de Integración Regional en Argentina y Brasil: el mismo medio para fines cada vez más disímiles

2012; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português

10.21057/repam.v6i1.7862

ISSN

1984-1639

Autores

Gisela Pereyra Doval,

Tópico(s)

Economic Theory and Policy

Resumo

O artigo trata das distintas fases da integracao regional no Brasil e na Argentina e busca explicar as distintas motivacoes dos dois paises para a integracao. Ambos paises tentaram estabelecer um espaco economico ampliado desde o fim do anos 50 sem ter conseguido a construcao de um mercado unico ou uma uniao aduaneira consolidada. Desde a decada de sessenta ate agora, a integracao regional na Argentina teve quatro modelos diferentes: el desenvolvimentista; o principista; o neoliberal e o autonomista relacional. No modelo desenvolvimentista, os governos de Frondizi e Kubistchek utilizaram a integracao regional como ferramenta de aplicacao de suas politicas desenvolvimentistas e de substituicao de importacoes. No modelo neoliberal, os governos de Menem e de Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso utilizaram como instrumento de aplicacao das politicas economicas neoliberais. Na atual fase autonomista relacional, ha uma diferenca importante entre Brasil e Argentina. Enquanto a Argentina insiste em recuperar a integracao produtiva, por meio da coordenacao de politicas macroeconomicas, para superar assimetrias industriais e recuperar espacos de autonomia, o Brasil, em funcao de sua superioridade produtiva e competitiva, pensa mais no MERCOSUL e na UNASUL como uma plataforma regional de lancamento mundial.

Referência(s)