
MICROPOLUENTES EM ÁGUA – O NOVO DESAFIO EMERGENTE
2017; Editora Univates; Volume: 14; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22410/issn.1983-0882.v14i1a2017.1410
ISSN1983-0882
AutoresGabriela Vettorello, Verônica Vanessa Brandt, Maria Cristina Dallazen, Daniel Kühn, Henrique Pretto Etgeton, Julia Grasiela Spellmeyer, Wagner Manica Carlesso, Lucélia Hoehne,
Tópico(s)Water Quality and Pollution Assessment
ResumoO interesse pela análise de fármacos e outros micropoluentes em água vem ganhando destaque ao longo dos anos com o aprimoramento das técnicas analíticas e equipamentos sofisticados capazes de detectar substâncias em concentrações mínimas. A atual legislação nacional estipula valores máximos para agrotóxicos, desinfetantes e outros componentes orgânicos e inorgânicos. Porém, o atual tratamento convencional da água de abastecimento não visa à eliminação de antibióticos e demais fármacos, que consequentemente não são abordados nos limites padrões de potabilidade. Parte da concentração dos medicamentos ingeridos são excretados e destinados ao esgoto doméstico que, após tratamento, retornam à fonte mantenedora da água de abastecimento da população. O presente trabalho tem por objetivo fundamentar teoricamente por meio de uma revisão bibliográfica, baseada na consulta a artigos científicos selecionados através do banco de dados da Elsevier, um estudo enfatizando micropoluentes, mais precisamente, fármacos da classe dos antibióticos. Concluiu-se que técnicas diferenciadas de preparação de amostras e uso da Cromatografia Líquida são as mais adequadas e indicadas para detectar e quantificar estes componentes, capazes de atingir níveis de limites de detecção na faixa μg/L e que a determinação de micropoluentes é uma área em ascensão, devido à sua complexidade e aos efeitos de sua assimilação no organismo humano serem ainda desconhecidos.
Referência(s)