O RELÓGIO URBANO: A VIDA REGRADA PELO TEMPO DA FÁBRICA
2017; Issue: 6 Linguagem: Português
10.15210/sha.v0i6.11568
ISSN2237-1923
AutoresGreyci Backes Bolzan, Larissa Mörschbãcher, Aline Montagna da Silveira, Ana Lúcia Costa de Oliveira,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO trabalho propõe uma discussão sobre as utopias do final do século XIX e início do século XX (BENEVOLO 1989, 2001; CHOAY, 2002), buscando compreender, dentro das propostas do urbanismo progressista, ideias que possam ter repercutido no sul do Rio Grande do Sul. Nessa perspectiva, debruça-se sobre as vilas operárias e equipamentos urbanos construídos no Complexo Rheingantz, na cidade de Rio Grande. A implantação tipológica do conjunto arquitetônico e a linguagem das vilas operárias permitem ler, no conjunto edificado, a estratificação social da fábrica, o caráter assistencialista dos equipamentos propostos (escola, jardim de infância, armazém e enfermaria) e os mecanismos implícitos de dominação e controle, entre eles a presença do relógio urbano, regrando a vida pelo tempo da fábrica. A integridade do conjunto e a sua importância justificaram o tombamento do Complexo Rheingantz pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE) em 2013.
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