
Abordagem cirúrgica do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal
2017; Brazilian College of Surgeons; Volume: 44; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/0100-69912017004013
ISSN1809-4546
AutoresRafael Denadai, Wellington Matheus Roberto, Celso Luiz Buzzo, Enrico Ghizoni, Cesar Augusto Raposo‐Amaral, Cássio Eduardo Raposo-Amaral,
Tópico(s)Head and Neck Surgical Oncology
ResumoRESUMO Objetivo: apresentar nossa experiência no tratamento cirúrgico do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal. Métodos: análise retrospectiva dos pacientes com displasia craniofrontonasal operados por orbital box osteotomy ou por bipartição facial entre os anos de 1997 e 2015. Informações sobre as intervenções cirúrgicas foram obtidas dos prontuários médicos, exames complementares, fotografias e entrevistas clínicas. Os resultados cirúrgicos foram classificados com base na necessidade de cirurgia adicional, e a recidiva orbital foi calculada. Resultados: sete pacientes do sexo feminino foram incluídas, três submetidas à orbital box osteotomy (42,86%) e quatro (57,14%) à bipartição facial. Houve uma recidiva orbital média de 3,71±3,73mm. A média global dos resultados cirúrgicos de acordo com a necessidade de novas cirurgias foi de 2,43±0,53. Conclusão: a abordagem cirúrgica do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal deve ser individualizada, respeitando, sempre que possível, a idade e as preferências dos pacientes, seus familiares e cirurgiões.
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