
Caracterização do setor madeireiro de Rorainópolis, sul de Roraima
2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português
10.12953/2177-6830/rcm.v8n3p142-150
ISSN2177-6830
AutoresBruno Roberto de Sousa Crivelli, Jefferson Peixoto Gomes, Weslley Wilker Corrêa Morais, Tiago Monteiro Condé, Raylanne de Lima Santos, Osmar Serra Bonfim Filho,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoBuscou-se realizar um diagnóstico do setor madeireiro de Rorainópolis (Roraima) visando gerar informações que subsidiem o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a gestão florestal no Estado. Foi aplicado um questionário em nove serrarias com o intuito de obter informações sobre localização atual e anterior, tempo de atuação; espécie, volume de madeira serrada e origem da matéria prima; o destino da madeira processada; o tipo de armazenamento e de secagem. As serrarias eram empreendimentos novos com no máximo 5 anos de atuação no município. Os empresários abordaram que as dificuldades são a burocratização do licenciamento ambiental e o alto custo das taxas de licenciamento. Dentre as espécies comerciais processadas pelas empresas entrevistadas destacam-se: Manilkara huberi (9.860 m³), Dinizia excelsa (9.235 m³), Hymenolobium excelsum (4.440 m³), Goupia glabra (3.880 m³), Erisma fuscum (2.170 m³), Qualea paraensis (1.350 m³), Protium sp. (1.000 m³), Clarisia racemosa (1.000 m³), Couratari stellata (320 m³), Bagassa guianensis (280 m³) e Handroanthus sp . (77 m³). A principal fonte de obtenção de matéria-prima foram os projetos de corte raso em propriedades rurais do sul do Estado. Os estados brasileiros aos quais foi destinada a maior parte da madeira processada de Rorainópolis foram Bahia, Ceará, Goiás e Amazonas, e observou-se a Venezuela como destino internacional mais relevante. Para secagem da madeira, quando realizada, o método utilizado é ao ar livre. Recomenda-se que é necessário criar mecanismos para desestimular a extração seletiva e predatória de madeira, legal ou ilegal, desenvolver meios para incentivar a prática do manejo florestal sustentável.
Referência(s)