Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Telemedicina, telepsiquiatria e depressão perinatal

2016; Associação Brasileira de Psiquiatria; Volume: 6; Issue: 3 Linguagem: Português

10.25118/2236-918x-6-3-1

ISSN

2763-9037

Autores

Renan Rocha, Joel Rennó, Hewdy Lobo Ribeiro, Juliana Pires Cavalsan, Amaury Cantilino, Jerônimo de Almeida Mendes Ribeiro, Gislene Valadares, Antônio Geraldo da Silva,

Tópico(s)

Breastfeeding Practices and Influences

Resumo

A depressão perinatal (DP) é a complicação obstétrica com maiores índices de subdiagnóstico e um importante fator de risco para o suicídio, considerado uma das causas mais comuns de mortalidade materna. Consequentemente, a atenção à saúde mental deve ser considerada uma das prioridades médicas durante a gestação e o puerpério, pois a identificação precoce da DP pode produzir benefícios substanciais para a saúde materna, infantil e familiar. O principal instrumento psicométrico para a prevenção secundária da DP é a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, validada para brasileiros e para aplicação por telemedicina (TM). A utilização da TM é considerada um grande avanço também na obstetrícia. A aplicação de instrumentos psicométricos por TM produz informações com acurácia semelhante ou maior do que o modo de registro local com papel e caneta, além de permitir maior honestidade devido à maior percepção de privacidade, reduzindo, assim, a influência da psicofobia. Portanto, a utilização da TM e da telepsiquiatria na saúde mental da mulher apresenta-se como um recurso estratégico para ampliar o acesso e melhorar os resultados do rastreamento da DP.

Referência(s)