Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Montagem e validação de um banco de dados climáticos para fins de avaliação do efeito da temperatura no desempenho de pavimentos flexíveis

2017; Faculdade Meridional (IMED); Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.18256/2358-6508/rec-imed.v4n1p3-18

ISSN

2358-6508

Autores

Lélio Antônio Teixeira Brito, Lucas Fraporti Heller,

Tópico(s)

Urban Stormwater Management Solutions

Resumo

Há um limitado número de bases de dados climáticos históricos para estações brasileiras disponíveis para a modelagem do comportamento mecânico de pavimentos flexíveis; nenhum que contemple todos os parâmetros necessários para o uso com modelos de previsão de desempenho destes materiais. O objetivo deste trabalho foi o de compilar um banco de dados climáticos para uso com o método de dimensionamento da AASHTO – um dos mais completos pacotes de dimensionamento mecanísticos para pavimentos flexíveis da atualidade. O método necessita longas séries históricas com parâmetros específicos para a projeção do clima ao longo da vida de serviço dos pavimentos dimensionados. Para tanto, foi feita a criação de um arquivo HCD (hourly climatic data) para as cidades de Porto Alegre, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo, possibilitando a utilização do software da AASHTO – Pavement ME Design. O arquivo HCD foi montado com dados disponibilizados pelo INMET. Após a compilação dos dados, foram determinados os parâmetros adicionais necessários (e.g. incidência de luz nos pavimentos). Os resultados das análises mostram que os resultados para Porto Alegre foram coerentes e com significativas diferenças para as estações norte-americanas que podem ser usadas na falta de dados locais (Miami e Savannah). Após as análises de consistência foi realizada uma análise de sensibilidade com variação de ±5% da temperatura média, para avaliação do desempenho dos pavimentos frente a variação de temperatura. Os resultados demonstraram que um aumento de 5% na temperatura média é capaz de aumentar em até 12% o afundamento de trilha de rodas nas cidades testadas.

Referência(s)