
Conexões Negreiras: contrabandistas de escravos no Atlântico Sus (Rio da Prata, 1730-1752)
2017; Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE); Volume: 24; Issue: 45 Linguagem: Português
10.22456/1983-201x.70621
ISSN1983-201X
Autores Tópico(s)Historical Studies in Latin America
ResumoO artigo procura mostrar como se construiu a hegemonia portuguesa no contrabando de escravos para o Rio da Prata durante a primeira metade o século XVIII. Na década de 1730 inicia-se um nova conjuntura, marcada por mudanças no contexto político e nova guerra anglo-espanhola que interrompeu as operações da South Sea Company no rio da Prata. Isso abriu caminho para o predomínio português, sendo que os traficantes luso-brasileiros passaram a tomar conta paulatinamente do negócio negreiro estabelecendo as conexões atlânticas necessárias para formação de uma rede de agentes envolvidos no comércio ilícito de cativos. O contrabando trans-imperial de escravos conectou os traficantes luso-brasileiros que operavam na Colônia do Sacramento aos dois principais portos negreiros da América portuguesa (Rio de Janeiro e Salvador).
Referência(s)