Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Conhecimento e prática de enfermeiros no cuidado a pacientes com feridas tumorais malignas

2017; University of Santander; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português

10.15649/cuidarte.v8i3.441

ISSN

2346-3414

Autores

Glenda Agra, Maria Vitória de Souza Medeiros, Débora Thaíse Freires de Brito, Alana Tamar Oliveira de Sousa, Nilton Soares Formiga, Marta Miriam Lopes Costa,

Tópico(s)

Pressure Ulcer Prevention and Management

Resumo

Introdução: As feridas tumorais malignas representam uma angústia para pacientes que enfrentam uma doença terminal, uma vez que são lesões desfigurantes, sem possibilidades de cicatrização e que desenvolvem sintomas de difícil controle. O objetivo foi verificar o conhecimento e prática de enfermeiros no cuidado a pacientes com feridas tumorais malignas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, quantitativo realizado com 22 enfermeiros de um hospital da Paraíba, Brasil, durante o período de abril a junho de 2016. O instrumento foi um questionário estruturado baseado no protocolo do Ministério da Saúde. Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e literatura pertinente. Resultados: Os resultados permitiram identificar que os enfermeiros apresentam lacunas no conhecimento de conteúdos e técnicas sobre avaliação e tratamento de pacientes com feridas neoplásicas. Além disso, constatou-se que os enfermeiros não executam alguns cuidados pertinentes a essa clientela. Discussão: Acredita-se que essas fragilidades estejam relacionadas ao dimensionamento de pessoal, déficit no conhecimento, inabilidade em realizar cuidados com feridas tumorais malignas, falta de insumos que auxiliem na avaliação e tratamento da lesão, inexistência de protocolo institucional para o cuidado com essas lesões. Conclusões: Desse modo, a instituição lócus da pesquisa precisa investir em educação permanente, a fim de treinar a equipe de enfermagem para o acompanhamento de pacientes com feridas tumorais malignas, adquirir materiais necessários e implantar protocolos assistenciais que norteiem a prática de métodos avaliativos e terapêuticos para o cuidado com pessoas com essas lesões, familiares e cuidadores.

Referência(s)