Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Análise da tendência da mortalidade feminina por agressão no Brasil, estados e regiões

2017; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 22; Issue: 9 Linguagem: Português

10.1590/1413-81232017229.25702016

ISSN

1678-4561

Autores

Franciéle Marabotti Costa Leite, Keila Cristina Mascarello, Ana Paula Santana Coelho Almeida, Juliana Lopes Fávero, Andréia Soprani dos Santos, Inácio Crochemore‐Silva, Fernando C. Wehrmeister,

Tópico(s)

Health disparities and outcomes

Resumo

Resumo O objetivo do estudo foi analisar a tendência temporal da taxa de mortalidade feminina por agressão no Brasil, regiões e estados no período de 2002 a 2012. Estudo ecológico de série temporal com dados secundários de mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos mortas por agressão. As taxas de mortalidade foram analisadas por regressão linear simples, estratificadas por região, Índice de Gini e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Evidenciou-se no país tendência estável na taxa de mortalidade feminina por agressão, com diferenças entre estados e regiões. O Centro-Oeste apresentou maiores taxas e tendência de estagnação. Observou-se tendência de aumento nas regiões Norte, Nordeste e Sul e diminuição na região Sudeste. Os estados pertencentes ao tercil com maior IDH apresentam tendência de declínio e estabilização nos 1º e 2º tercis. Foi observado aumento da taxa de mortalidade nos estados com maior desigualdade social. Apesar do comportamento de estabilização no país os resultados apontam para a necessidade de políticas sociais adequadas às especificidades dos estados e regiões.

Referência(s)