A identidade pós-moderna figurada no visconde partido ao meio, de Italo Calvino
2017; Jair Sindra Virtuoso Junior; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.18554/rs.v6i2.1323
ISSN1983-3873
Autores Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoSabemos que hoje o indivíduo é visto como constituído de várias identidades e não mais com uma identidade única. Por isso, este trabalho tem como objetivo fazer uma leitura da identidade pós-moderna a partir do espaço-corpo do Visconde, presente em O visconde partido ao meio, de Italo Calvino. O Visconde foi partido ao meio por uma bala de canhão e suas metades passaram a viver separadas: uma tornou-se completamente maléfica e a outra insuportavelmente boa. O corpo do Visconde foi fragmentado, e a dicotomia entre bem e mal mostra que sua antiga identidade não era constituída apenas com uma forma de ser, mas a mistura que a compunha era o bem e o mal. Portanto, para cumprir com o objetivo proposto, tomaremos como fundamentação teórica obras que tratam da especificidade da literatura fantástica, elegendo os estudos de Filipe Furtado (1980, 2015), David Roas (2001) e Lenira Marques Covizzi (1978). Para os estudos sobre a identidade cultural na pós-modernidade elencamos Eurídice Figueiredo (2015), José Gil (2009) e Stuart Hall (2006). Dentro dos estudos sobre o medo teremos o auxílio de Maria Isabel Limongi (2007), Zygmunt Bauman (2008), Nathalie Frogneux (2007) e Maria Rita Kehl (2007).
Referência(s)