Artigo Acesso aberto Revisado por pares

CULTIVO in vitro DE TECA (Tectona grandis L.f.): UMA REVISÃO

2013; Brazilian Journal of Agriculture; Volume: 86; Issue: 1 Linguagem: Português

10.37856/bja.v86i1.84

ISSN

2318-2407

Autores

Dayane Ávila Fernandes, Roberta Santos Souza, Reginaldo Brito da Costa,

Tópico(s)

Plant tissue culture and regeneration

Resumo

A presente revisão objetivou reunir trabalhos publicados sobre o cultivo in vitro de teca, que ainda carece de maior aporte de dados disponíveis na literatura pertinente, subsidiando os trabalhos relacionados à micropropagação da espécie. A teca tem grande interesse comercial por apresentar características, tais como beleza, resistência, durabilidade e alto valor econômico. É originária do sudeste asiático, porém com plantios estabelecidos em outras partes do mundo. No Brasil, o cultivo de teca iniciou-se no final da década de 60, sendo implantado pela empresa Cáceres Florestal S.A., no município de Cáceres - MT, onde as condições climáticas favoreceram a adaptação e redução do seu ciclo de corte. A produção de mudas através da propagação clonal tem se mostrado vantajosa devido à multiplicação de matrizes de alta qualidade, em curto período de tempo e em escala comercial. Constatou-se que existem poucos estudos em nível nacional e internacional publicados sobre a micropropagação de teca, provavelmente pelo fato de que as empresas privadas que desenvolvem pesquisas para o avanço da tecnologia utilizada na propagação de indivíduos geneticamente superiores, não divulgarem os resultados, mantendo-os em segredo comercial. De maneira geral, as pesquisas realizadas na área de cultivo in vitro da teca determinaram o melhor protocolo de micropropagação para a espécie, avaliando as fases de assepsia, multiplicação e enraizamento em laboratório ou viveiro, buscando, dessa forma, estabelecer plantios mais produtivos.

Referência(s)