Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

USO DO RESÍDUO DE ALGODÃO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS

2008; Editora Universitária Champagnat; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português

10.7213/cienciaanimal.v6i2.10472

ISSN

1981-4178

Autores

Marcos Vinícius Winckler Caldeira, Hilbert Blum, Rafaelo Balbinot, Kátia Cylene Lombardi,

Tópico(s)

Growth and nutrition in plants

Resumo

Atualmente poucos são os estudos conduzidos no Brasil que utilizam resíduos industriais como insumo para produção de mudas, principalmente aqueles da indústria do algodão. O objetivo desse trabalho foi avaliar a utilização do resíduo do algodão compostado na formulação de substrato para a produção de mudas de ingá (Inga sessilis Vellozo) Martius e ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa (Martius ex DC.)) Standl. O estudo foi conduzido no Horto Florestal de Gaspar, pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal/FURB, usando delineamento experimental Inteiramente Casualizado com cinco tratamentos e 48 plantas em cada um. Os tratamentos foram T1 (substrato padrão do viveiro); T2 (50% algodão + 25% casca de arroz carbonizada+ 25 % argila); T3 (75% algodão + 12,5% casca de arroz carbonizada+ 12,5% argila); T4 (30% algodão + 35% casca de arroz carbonizada + 35% argila); T5 (25% algodão + 25% casca de arroz carbonizada + 25% argila + 25% esterco de bovino). No final do experimento, após a semeadura das mudas, foram avaliados os seguintes parâmetros: diâmetro do colo, altura da planta, massa seca da parte aérea e da raiz, comprimento do sistema radicular e efetuada a análise química dos macronutrientes nas folhas e na raiz. No geral, o melhor desenvolvimento de mudas de Inga sessilis e Tabebuia impetiginosa ocorreram nos tratamentos T1 e T5. Foi observada uma relação entre o melhor desenvolvimento das mudas de Tabebuia impetiginosa nos tratamentos T1 e T5 com os maiores teores de N, P e K e menores de Ca e Mg encontrados na massa seca de raiz.

Referência(s)