
Crescimento do caranguejo Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 (Crustacea, Brachyura, Trichodactylidae) na represa Barra Mansa, Mendonça, SP
2010; INSTITUTO DE PESCA - APTA - SEC. DE AGR. E ABAST. - SP; Volume: 36; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
1678-2305
AutoresFabiano Gazzi Taddei, Daphine Ramiro Herrera,
Tópico(s)Marine and fisheries research
ResumoO objetivo do estudo foi determinar as curvas de crescimento, em comprimento, de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861, na Represa Barra Mansa, Mendonca, SP, (21o14’27”S e 49o56’28”W), fornecendo informacoes sobre o tamanho maximo atingido, longevidade e taxa de crescimento de machos e femeas, relacionando estes resultados com a biologia reprodutiva da especie. Foram analisados 1.340 exemplares, dos quais 804 machos e 536 femeas, no periodo de julho/2005 a junho/2007, os quais foram mensurados quanto a maior largura da carapaca (LC), por um paquimetro de precisao. O crescimento individual foi avaliado pelo metodo da distribuicao em classes de tamanho (LC), trimestralmente agrupados em classes de 5 mm (LC), e analisados pelo programa FISAT. As componentes normais foram decompostas pelo metodo de Bhattacharya, e confirmados pela rotina NORMSEP, que forneceu as medias e desvios-padrao. As medias foram unidas, caracterizando o crescimento nos trimestres e definindo as coortes etarias. As curvas obtidas para machos e femeas, respectivamente, foram: LC = 55,36[1-e–0,68 (t+0,056871)], LC= 63,65[1-e–0,73(t+0,045956)]. As femeas apresentaram taxa de crescimento e tamanho maximo maior que os machos, provavelmente, pela necessidade de maior espaco para o desenvolvimento das gonadas para disponibilizar maior numero de individuos reprodutivos em menor tempo. As analises das coortes etarias mostram periodo reprodutivo sazonal, com o pulso de recrutamento ocorrendo na primavera
Referência(s)