
A LINGUAGEM NA ANÁLISE FENOMENOLÓGICA DO PENSAMENTO
2010; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ; Volume: 22; Issue: 31 Linguagem: Português
10.7213/rfa.v22i31.2488
ISSN1980-5934
Autores Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoNo presente artigo pretendo mostrar, em sua primeira seção, que há, para Husserl, uma acepção em que pensamentos são essencialmente linguísticos, mas que nem por isso ele admite que a análise linguística da estrutura composicional de sentenças seja uma condição sufi ciente para a especifi - cação do pensamento expressado por elas. Argumentarei então, na segunda seção, que Husserl rejeita a simples identifi cação entre o teor de signifi cação proposicional expressado e a signifi cação linguística da sentença enunciada, mas que mesmo assim ele reconhece um tipo determinado de análise de enunciados como uma condição necessária da análise do pensamento e, por conseguinte, de sua intencionada morfologia das signifi cações. Nesse sentido, a abordagem fenomenológica de pensamentos consiste em uma forma de sentencialismo moderado.
Referência(s)