Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

SUPEROVULAÇÃO E VIABILIDADE DE EMBRIÕES DE OVELHAS SANTA INÊS ALIMENTADAS COM ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

2006; Editora Universitária Champagnat; Volume: 4; Issue: 3 Linguagem: Português

10.7213/cienciaanimal.v4i3.9435

ISSN

1981-4178

Autores

Luiz Carlos Tadeu Capovilla, Luiz Paulo Rigolon, Fábio Luiz Bim Cavalieri, Francisco de Assis Fonseca de Macêdo, Karina Perehouskei Albuquerque, Fábio José Lourenço, Graziela Aparecida Santello,

Tópico(s)

Genetic and phenotypic traits in livestock

Resumo

Verificou-se o número de corpos lúteos (CL), número de estruturas embrionárias e viabilidade dos embriões em ovelhas alimentadas com fontes de ácidos graxos ômega 3 ou ômega 6. Utilizou-se 24 ovelhas Santa Inês divididas em três tratamentos: T1-Controle, T2- LAC-100® (lab.Yakult), T3- Linhaça em grão. As dietas eram isoenergéticas (60% NDT), variando a fonte de ácidos graxos. Trinta dias após receberem a alimentação controlada, cada doadora recebeu um implante auricular de progestágeno (Crestar®-lab.Intervet), marcando o D0 do tratamento hormonal. No D12 iniciou-se a superovulação com 250 U.I. de hormônio folículo estimulante (FSH-Pluset®-lab.Serono) em doses decrescentes. No D14 retirou-se o progestágeno e aplicou-se 150 µg de D-Cloprostenol, análogo sintético da Prostaglandina F2α (Croniben®-lab.Biogenesis). As doadoras manifestaram estro no D16 pela manhã e foram cobertas 12 e 24 horas após, com três reprodutores da mesma raça. No D23 realizaram-se as colheitas cirúrgicas dos embriões. O número de corpos lúteos em cada ovário foi anotado. Os cornos uterinos foram lavados com 50 ml de solução Dulbecco modificado (DMPBS) e o efluente depositado em placas de Petry. As estruturas encontradas foram classificadas quanto ao estágio de desenvolvimento e qualidade. Não houve efeito (P>0,05) de tratamento no número de corpos lúteos ou produção de estruturas totais; mas houve efeito (P<0,05) quanto à viabilidade dos embriões em favor do grupo Lac-100, fonte de ômega 6. As fontes de ômega 3 ou ômega 6 não melhoraram a resposta superovulatória, mas a fonte de ômega 6 melhorou a viabilidade dos embriões.

Referência(s)