UMA REVISÃO SOBRE A PLASTICIDADE DO MÚSCULO ESQUELÉTICO: expressão de isoformas de cadeia pesada de miosina e correlação funcional
2017; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ; Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
1980-5918
AutoresRoberto Farina Piovesana, Manoela Domingues Martins, Kristianne Porta Santos Fernandes, Sandra Kalil Bussadori, Heloísa Sobreiro Selistre-de-Araújo, Raquel Agnelli Mesquita-Ferrarif,
Tópico(s)Neurogenetic and Muscular Disorders Research
ResumoINTRODUCAO: o musculo esqueletico e um tecido dinâmico com a habilidade intrinseca de se adaptar aos estimulos ambientais como resultado de mudancas qualitativas e quantitativas na expressao genica, sendo esta capacidade definida como plasticidade. Este tecido e composto por populacoes de fibras rapidas e lentas que diferem fenotipicamente por expressarem diferentes isoformas de cadeias pesadas de miosina (CPM). Miosinas constituem uma familia de proteinas chamadas “motores moleculares” com atividade ATPasica conhecidas por seu importante papel no processo de contracao muscular. OBJETIVO: realizar um levantamento, por meio de dados expostos na literatura, da relacao existente entre a expressao de diferentes CPM no processo de remodelamento muscular em condicoes fisiologicas e patologicas. METODOLOGIA: a pesquisa foi realizada por meio de levantamento de dados descritos na literatura, sendo consultados os bancos de dados internacionais “Pubmed” e “Highwire Press” e os bancos de dados nacionais Scielo e Lilacs, no periodo de janeiro a abril de 2008. Fisioter Mov. 2009 abr/jun; 22(2): 211-220 ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 2, p. 211-220, jan./mar. 2009 Licenciado sob uma Licenca Creative Commons 212Piovesan RF, Martins MD, Fernandes KPS, Bussadori SK, Selistre-de-Araujo HS, Mesquita-Ferrari RA. RESULTADOS: A fibra muscular pode alterar suas caracteristicas contrateis por meio de mudancas nas quantidades das CPM. A velocidade de encurtamento do musculo esqueletico varia de acordo com a isoforma de CPM que possui, conferindo assim ao tecido muscular a capacidade de adaptacao frente a estimulos fisiologicos e patologicos. CONCLUSAO: A fibra muscular pode alterar suas propriedades contrateis por meio de mudancas nas quantidades de isoformas de CPM que a constitui.
Referência(s)