Artigo Acesso aberto

learning as ‘worlding’: de-centring gert biesta’s ‘non-egological’ education

2017; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 13; Issue: 28 Linguagem: Português

10.12957/childphilo.2017.29956

ISSN

2525-5061

Autores

Karin Murris,

Tópico(s)

Foucault, Power, and Ethics

Resumo

O filósofo da educação Gert Biesta apresentou uma conferência no 18th ICPIC em Madri e publicou seu artigo neste Dossier. Neste artigo, os coloco no contexto das atuais conversações transdisciplinares da academia sobre subjetividade pós-humana. Prestando a devida atenção à relação entre o si mesmo e o mundo implicada na proposta de Biesta (uma mudança do "eu" antes do mundo para o "eu" chamado para o mundo), mostro como o pós-humanismo crítico produz uma mudança ontológica mais radical ("eu" como parte do mundo), com implicações para a subjetividade assumida em filosofia para crianças (P4C), e na educação de maneira mais geral. Através da leitura feminista da teoria quântica de Karen Barad exponho a natureza política (ocidental) do "eu" como significador transcendental e através da inclusão de corpos não-humanos, a educação 'não-egológica' proposta por Biesta é descentrada. Concluo que o aprendizado não ocorre no sujeito (com o qual Biesta está também preocupado), nem entre dois ou mais sujeitos humanos e o mundo, mas que é um processo de construção de mundo material-discursivo: uma "mundização" ('worlding', Haraway, 2016). Ilustro minha proposta por uma maneira 'worlding' de trabalhar em filosofia para crianças através do exemplo do conceito de 'animal de estimação'

Referência(s)