
FUXICO DO CORPO FEMININO QUE GALOPA: DE PERFORMANCE E LITERATURA
2017; Volume: 13; Issue: 21 Linguagem: Português
10.48075/rlhm.v13i21.17156
ISSN1983-1498
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoMinha proposta e refletir sobre uma danca tipica do Paraguai, tomada como um dos icones folcloricos do pais vizinho, principalmente a partir da ditadura de Stroessner que buscava simbolos de nacionalidade para camuflar o autoritarismo, o encerramento politico e as profundas assimetrias economicas e socio-culturais entre o campo e a cidade, entre a grande maioria falante do guarani e a elite falante do castelhano. O proposito do regime era organizar simbolicamente o nacionalismo. Ler a galopera a partir de outro paradigma como o da performance e desde configuracoes ficcionais de Augusto Roa Bastos e de um de seus temas ensaisticos, o da literatura ausente e um dos elementos do “fuxico”. Neste ato de coser a diglossia, dada pela hierarquia entre o guarani e o castelhano, aprofundo a reflexao sobre o âmbito da galopera e suas derivacoes na atualidade. Ao ler uma danca, uma arte corporal como essa, a intencao e expandir o dominio da critica literaria latino-americana a outros repertorios (Taylor) que a performance como categoria epistemologica torna possivel, pois um dos afazeres da literatura esta em vir a ser uma maquina de ler o mundo (Michel de Certeau).
Referência(s)