DIAGNÓSTICO DE SEPSE EM PACIENTES APÓS INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
2017; FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO; Volume: 24; Issue: 3 Linguagem: Português
10.17696/2318-3691.24.3.2017.675
ISSN2318-3691
AutoresJ.M. Pereira de Moura, Eduarda Mayne Gonçalves Sanches, Roseli Aparecida Matheus Pereira, Isabela Shumaher Frutuoso, Alexandre Lins Werneck, Lígia Márcia Contrin,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoIntrodução: Sepse é definida como uma disfunção orgânica potencialmente fatal causada por uma resposta do hospedeiro desregulada à infecção. Os pacientes com sepse (anteriormente chamada de sepse grave) ainda devem ser identificados pelos mesmos critérios de disfunção orgânica (incluindo o nível de lactato superior a 2 mmol/L). A disfunção orgânica também pode ser identificada no futuro, usando a avaliação rápida de insuficiência de órgãos baseada em sepse (qSOFA). Atualmente, a sepse é uma das principais causas de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva. Em 2003, foi criada a Sepsis Surviving Campaign (campanha sobrevivendo a sepse), elaborando um cronograma de ações para diminuir a incidência de sepse, principalmente em unidades de terapia intensiva. Objetivo: Conhecer as características clínicas e o desfecho dos pacientes que desenvolveram sepse durante a internação em uma unidade de terapia intensiva. Material e Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo propriamente dito, de campo, descritivo de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Terapia Intensiva. Os dados foram obtidos por meio de prontuário eletrônico. Para analise dos dados foi utilizado o programa Epi Info, versão 7.2.1.0. Resultados: O maior número de internação foi do sexo masculino, com idade entre 51 e 70 anos. As comorbidades mais encontradas foram hipertensão arterial sistêmica, Diabetes Mellitus, etilismo, tabagismo e cardiopatia. O desfecho pós-sepse mais analisado foi alta da unidade de terapia intensiva, consideravelmente do sexo masculino. Conclusão: Concluímos que os pacientes que mais desenvolveram sepse foram homens (62%), faixa etária de 51 a 70 anos (36%); a principal comorbidade foi hipertensão arterial sistêmica (42%) e o desfecho mais observado foi alta da unidade de terapia intensiva (67%).
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