Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

“Plantas novas que os doutos não conhecem”: a exploração científica da natureza no Oriente português, 1768-1808

2017; Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz; Volume: 24; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0104-59702017000300007

ISSN

1678-4758

Autores

Magnus Roberto de Mello Pereira,

Tópico(s)

Colonialism, slavery, and trade

Resumo

Resumo Com a perda da maioria de suas conquistas para os neerlandeses, o Oriente português ficou reduzido a feitorias residuais, e o Brasil passou a ocupar o centro das atenções nas políticas coloniais. Assim, no século XVIII, a Coroa portuguesa não demonstrou grandes interesses em desenvolver o conhecimento autônomo da natureza do Oriente. Tais interesses se apresentavam vinculados a propósitos de reconfigurar a economia das colônias brasileiras. Ganhava corpo o intuito de aclimatar no Brasil espécies orientais de interesse econômico, como a pimenta-da-índia, a noz-moscada, a canela, o cravo, a teca e o sândalo, propósito que não foi imediatamente bem-sucedido. O artigo acompanha essa tentativa de estender ao Oriente a rede científica portuguesa e o processo de transplantação de espécies.

Referência(s)