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Teatro, tráfico negreiro e política no Rio de Janeiro imperial (1845-1858): os casos de Luiz Carlos Martins Penna e José Bernardino de Sá

2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 19; Issue: 34 Linguagem: Português

10.14393/artc-v19n34-2017-1-07

ISSN

2178-3845

Autores

Luiz Costa-Lima Neto,

Tópico(s)

Sociology and Education in Brazil

Resumo

Utilizando como fontes principais as atas da Câmara dos Deputados, os folhetins líricos, as cartas da diretoria do Teatro de São Pedro de Alcântara e os autos da Questão Villa Nova do Minho, este artigo pretende desvelar a rede da qual faziam parte políticos, artistas e empresários teatrais do Rio de Janeiro imperial, na época em que o tráfico negreiro foi totalmente proibido. As duas figuras principais contempladas serão o dramaturgo e músico Luiz Carlos Martins Penna (1815-1848) e o barão, visconde e traficante negreiro português José Bernardino de Sá (c. 1802-1855), presidente da diretoria do Teatro de São Pedro de Alcântara, onde a maioria das comédias de Martins Penna foi encenada. O período abordado no texto é iniciado quando duas de suas comédias são censuradas, sendo finalizado com a disputa judicial pela vultosa herança de José Bernardino de Sá.Palavras-chave: comédia; escravidão negra; censura.

Referência(s)