
As famílias de povoadores em áreas de fronteira da Capitania de São Paulo na segunda metade do século XVIII
2017; Brazilian Association of Population Studies; Volume: 34; Issue: 3 Linguagem: Português
10.20947/s0102-3098a0002
ISSN1980-5519
AutoresCarlos de Almeida Prado Bacellar,
Tópico(s)Race, Identity, and Education in Brazil
ResumoAo tomar posse do governo da capitania de São Paulo em 1765, o Morgado de Mateus instaurou um processo de expansão do povoamento. A crise da economia colonial e os conflitos com os castelhanos exigia a intervenção da Coroa, que buscava implantar novas atividades econômicas e preparar a defesa do território. Ao criar vilas e povoados, o governador buscou reunir indivíduos que classificava como desregrados e os enviou, algumas vezes à força, para serem os pioneiros nestas áreas de fronteira. Muitos desses povoadores eram indígenas, considerados vadios, e que deviam ser submetidos ao novo modelo de organização social proposto pela Coroa. Este esforço pode ser avaliado a partir das listas nominativas de habitantes de três destas iniciativas de povoamento: São Luiz do Paraitinga, Piracicaba e o Caminho de Goiás. A análise do perfil dos indivíduos instalados nestas novas povoações permite melhor entender as estratégias de organização da população colonial desejadas pela Coroa.
Referência(s)