Artigo Produção Nacional

TÉCNICAS DE DESOSSA DA CARCAÇA DE RÃ-TOURO E UTILIZAÇÃO DO ESQUELETO PARA FINS COMESTÍVEIS

2017; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português

10.15202/1981996x.2017v11n2p58

ISSN

1981-996X

Autores

Laura Kiyoko Ide, Taina Munan Romeiro Moreira, Samuel Henrique Amorim da Silva,

Tópico(s)

Meat and Animal Product Quality

Resumo

Caramujo Africano Gigante - Achatina fulica (BowdicA carne de rã é considerada uma carne exótica e, aos poucos, ganha espaço na alimentação dos brasileiros. Uma carne bem recomendada para o tratamento de doenças gastrointestinais, alergias de diversas origens. Tem alto teor proteico, não existe outra proteína que substitui a carne de rã, o único que contém 10 aminoácidos essenciais à saúde. No Brasil os ranicultores oferecem a carcaça inteira ao mercado interno como forma de ampliar sua receita, sendo que, aproximadamente, 55% do peso do animal vivo a ser abatido podem ser aproveitados para fins comerciais e deste percentual, a metade é esqueleto, como o dorso, que inteiro ou em pedaços, é pouco explorado. O rendimento de carcaça e cortes comerciais e o peso de carcaça são medidas de interesse dos frigoríficos na avaliação do valor do produto e nos custos operacionais. O presente trabalho teve por objetivo ampliar a utilização da carcaça da rã-touro, gerando um produto com alto teor de proteína e cálcio, visando sua utilização terapêutica por meio da gastronomia, pela viabilidade da confecção da farinha de carne e ossos de rã-touro com composição de mineral satisfatória, principalmente o cálcio. As características deste material, que antes era descartado da carcaça da rã-touro, permitem inferir que contribuirá, de forma satisfatória, como um componente de inovação terapêutica, via culinária.

Referência(s)