
Revisão Sistemática Das Diretrizes De Análise De Impacto Orçamentário
2017; Elsevier BV; Volume: 20; Issue: 9 Linguagem: Português
10.1016/j.jval.2017.08.2777
ISSN1524-4733
AutoresRF Rodrigues, PC De Soárez, DR Silva, AG Campolina, Ana Marli Christovam Sartori, HM Novaes,
Tópico(s)Health Systems, Economic Evaluations, Quality of Life
ResumoREVISÃO SISTEMÁTICA DAS DIRETRIZES DE ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO OBJETIVOS: Revisar sistematicamente as diretrizes de Análise de Impacto Orçamentário (AIO) e analisar a aderência às recomendações da Internacional Society for Pharmacoeconomic and Outcomes Research (ISPOR). MÉTODOS: As diretrizes foram identificadas por meio de buscas nas bases de dados: MEDLINE, EMBASE, NHS Economic Evaluation Data base (NHS EED) e HTA Database (via Centre for Reviews and Dissemination – CRD) e Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS); e nos sites: International Network of Agencies for Health Technology Assessment (INATHA) e International Society For Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). A seleção, das diretrizes e extração de dados foram realizadas por dois revisores de forma independente. Foi realizada síntese qualitativa. RESULTADOS: Foram analisadas 18 diretrizes de 17 países (Reino Unido, Irlanda, França, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Polônia, Hungria, Austrália, Canadá, Estados Unidos, México, Colômbia, Brasil, Iran, Taiwan e Malásia) e 2 internacionais (Organização Mundial da Saúde e ISPOR). A maioria (63%) das diretrizes foi publicada após 2010. A aderência das diretrizes às recomendações da ISPOR variou de 2% a 89%. Mais da metade das diretrizes (68%) eram diretrizes conjuntas para estudos de avaliação econômica, farmacoeconomia e avaliação de tecnologias em saúde. Apenas seis diretrizes (32%) eram específicas para AIO. Estas apresentaram maior detalhamento dos itens a serem incluídos em uma AIO e maior aderência às recomendações da ISPOR. Especialmente as do Canadá, Brasil e Reino Unido, com aderência de 87%, 80%, e 43%, respectivamente. CONCLUSÕES: A grande heterogeneidade nos itens recomendados nas diretrizes, bem como a baixa aderência às recomendações da ISPOR demonstram a necessidade de padronização, validação e divulgação dos métodos existentes para as AIOs.
Referência(s)