Artigo Acesso aberto

Uma análise das coligações proporcionais de 2010 e 2014

2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/recp.v8i2.56299

ISSN

2236-451X

Autores

Felipe Munhoz de Albuquerque,

Tópico(s)

Youth, Politics, and Society

Resumo

Este trabalho parte da hipótese já consagrada na literatura de que os partidos políticos são atores racionais, capazes de adotar estratégias pragmáticas, visando a maximização dos seus votos e seu consequente sucesso eleitoral. Pretende analisar as coligações proporcionais nas eleições de 2010 e 2014 a partir dessa ótica. Particularmente, é de nosso interesse estudar as coligações eleitorais realizadas nesses dois pleitos. O objetivo é mostrar que elas efetivamente obedecem um caráter pragmático, com pouca preocupação ideológica. Buscaremos evidenciar as principais características das coligações proporcionais de acordo com algumas variáveis do nosso sistema eleitoral e partidário, como tamanho do partido e do distrito eleitoral, assim como a existência de candidatura no pleito majoritário. Os resultados encontrados deixam claro que as coligações eleitorais são mandatórias para se alcançar o sucesso eleitoral. Elas são inversamente proporcionais ao tamanho do distrito, e são adotadas por partidos de diferentes tamanhos. Isso resulta numa Câmara dos Deputados composta majoritariamente por deputados que se beneficiaram dessa estratégia.

Referência(s)