
Phlebotominae (Diptera: Psychodidae) na zona urbana do Município de Rio Tinto, Paraíba, Brasil
2017; Volume: 4; Issue: 8 Linguagem: Português
10.21438/rbgas.040809
ISSN2359-1412
AutoresFrancisco de Assis da Silva, Hélder Formiga Fernandes, Dimítri de Araújo Costa, Elaine Folly-Ramos,
Tópico(s)Research on Leishmaniasis Studies
ResumoOs flebotomíneos pertencem à Ordem Diptera, Família Psychodidae, possuem hábitos noturnos ou crepusculares, vivem em locais com alta umidade e protegidos, sendo muitos sensíveis às mudanças ambientais. Estes insetos são transmissores da leishmaniose, enfermidade considerada atualmente um dos grandes problemas de saúde pública do Brasil. O objetivo deste artigo foi (1) identificar as espécies de flebotomíneos que ocorrem na zona urbana do Município de Rio Tinto, no período chuvoso e seco de 2013, (2) comparar a abundância e diversidade entre as espécies, (3) verificar se fatores abióticos (temperatura e umidade) influenciam na densidade populacional. Neste levantamento foram realizadas 60 coletas de flebotomíneos utilizando armadilhas luminosas do tipo CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças). No total, foram coletados 15.666 indivíduos, distribuídos em quatro espécies, Lutzomyia longipalpis Lutz & Neiva (1912), Lu. migonei (França, 1920), Lu. evandroi (Costa Lima & Antunes, 1936) e Lu. serrana (Damasceno & Arouck, 1949). As espécies apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação à abundância (p menor que 0,05). Neste levantamento observou-se uma quantidade maior desses dípteros no ecótopo curral em relação aos outros (galinheiro e chiqueiro). O sucesso para o controle da leishmaniose visceral e tegumentar direciona-se na implantação de políticas de controle epidemiológico.
Referência(s)