Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Biomassas brasileiras aplicadas à remoção de urânio de drenagem ácida de minas por processos de biossorção

2017; Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português

10.14295/holos.v17i1.12214

ISSN

1519-8634

Autores

Milena Rodrigues Boniolo, Lauren Nozomi Marques Yabuki, Daniela Andresa Mortari, Amauri Antônio Menegário, Marcelo Loureiro García,

Tópico(s)

Minerals Flotation and Separation Techniques

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a redução da concentração de urânio em área de drenagem ácida de mina. O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo e há grande quantidade de rejeitos acumulados contendo íons metálicos, semimetálicos e radiotóxicos. O método utilizado neste estudo para remover urânio foi a biossorção mediante a aplicação de biomassas brasileiras. Os efluentes aplicados foram coletados na mina Osamu Utsumi, que pertence às Indústrias Nucleares do Brasil e os biossorventes empregados nos ensaios foram cascas de banana, semente de moringa e borra de café. A decomposição térmica, a porosimetria de adsorção de nitrogênio e a microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram realizadas para caracterizar fisicamente os biossorventes. A partir dos resultados obtidos, observou-se que os biossorventes com maior área de superfície e maior volume de poros resultaram em maiores valores de eficiência de remoção, com uma ordem crescente desses parâmetros: cascas de banana < borra de café < sementes de moringa. Considerando as amostras de efluentes com concentração de urânio de 6 mg L-1, as sementes de moringa apresentaram remoção de aproximadamente 87%, enquanto a borra de café e cascas de banana apresentaram remoção de 74 e 56%, respectivamente.

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