Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O Círculo de Bakhtin e o Idealismo Alemão: relações entre pensamento e língua

2017; Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo; Volume: 46; Issue: 2 Linguagem: Português

10.21165/el.v46i2.1642

ISSN

1413-0939

Autores

T.S. Domingues,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Neste artigo, investigamos a relação entre pensamento e língua nas escolas marxista russa e idealista alemã. Partimos da obra Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem, na qual a Filologia Idealista Moderna de Karl Vossler, cuja filosofia está presente em Gesammelte Aufsätze zur Sprachphilosophie (Escritos Reunidos para uma Filosofia da Linguagem) e a filosofia de Wilhelm von Humboldt são citadas como tese a partir da qual, confrontada à sua antítese, a síntese se apresenta como a filosofia marxista. O grande esquematizador da filosofia idealista, G. W. F. Hegel, foi abordado a fim de contextualizar a filosofia da linguagem de base idealista. Por fim, ao analisarmos as influências da escola alemã em MFL, observamos uma inversão da dialética idealista no seu ponto de origem, isto é, a consciência não imprime suas leis ao mundo; ao contrário, a ideologia social adentra a consciência individual por meio dos signos ideológicos.

Referência(s)