Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Ansiedade entre crianças e seus responsáveis perante o atendimento odontológico

2017; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português

10.26843/ro_unicid.v29i1.191

ISSN

1983-5183

Autores

Henrique Alberto Cunha Mendes Ferreira, Arlete Maria Gomes Oliveira,

Tópico(s)

Patient Satisfaction in Healthcare

Resumo

O objetivo da pesquisa foi comparar escores de ansiedade perante o tratamento odontológico entre crianças e acompanhantes. Amostra de 44 crianças atendidas na clínica de Odontopediatria da Faculdade São Leopoldo Mandic, de ambos os sexos, idades de 4 a 11 anos. Utilizou-se a Escala de Ansiedade Visual (FIS) para crianças, identificando a ansiedade inicial e final por meio de 5 carinhas variando de muito feliz a muito triste, avaliada na primeira e na última consulta, e o questionário com a Escala de Ansiedade Dental de Corah’s (DAS) para os responsáveis composto por 4 questões fechadas. Realizou-se análise descritiva por meio de tabelas de distribuição de frequências, cálculos da média, desvio padrão, mediana, valor mínimo e máximo, análise de correlação de Sperman entre escores total e de cada questão da escala de ansiedade (DAS) dos pais e o FIS dos pacientes. A comparação entre escores do FIS dos pacientes na primeira e última consulta foi realizada pelo teste de Wilcoxon, considerando-se o nível de significância de 5%. Foram classificados como não ansiosos 4,5% dos pais e 31,8% com exacerbado grau de ansiedade. Não houve correlação significativa (p>0,05) no estado de ansiedade das crianças e ansiedade de seus pais. Houve diminuição significante (p<0,05) no escore médio do FIS referente à ansiedade da criança na última consulta. Conclui-se que a ansiedade dos pais não interferiu no comportamento da criança no tratamento odontológico, e que uma boa comunicação e a proximidade entre dentista e paciente são importantes para diminuir o grau de ansiedade durante o tratamento.

Referência(s)