
DONNELLAN, NOMES MILLIANOS E O CONTINGENTE A PRIORI
2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 58; Issue: 138 Linguagem: Português
10.1590/0100-512x2017n13705fm
ISSN1981-5336
Autores Tópico(s)Epistemology, Ethics, and Metaphysics
ResumoRESUMO Neste artigo, primeiramente, apresento tese de Kripke sobre a possibilidade de se adquirir conhecimento de verdades contingentes a priori e a crítica de Keith Donnellan a essa tese. Depois, exploro a distinção que Donnellan faz entre (a) saber que uma sentença é verdadeira e (b) conhecer a verdade que essa sentença expressa. Argumento que essa distinção não é relevante apenas no contexto de sua crítica ao contingente a priori, mas sim para nossa prática com nomes próprios de modo geral. Tento mostrar que conhecer o significado de nomes próprios não se resume à nossa competência linguística com eles, mas depende de termos acquaintance com seus portadores. Se isso é verdadeiro, então a tese do contingente a priori, tal como formulada por Kripke, não pode estar correta.
Referência(s)