Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

DONNELLAN, NOMES MILLIANOS E O CONTINGENTE A PRIORI

2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 58; Issue: 138 Linguagem: Português

10.1590/0100-512x2017n13705fm

ISSN

1981-5336

Autores

Filipe Martone,

Tópico(s)

Epistemology, Ethics, and Metaphysics

Resumo

RESUMO Neste artigo, primeiramente, apresento tese de Kripke sobre a possibilidade de se adquirir conhecimento de verdades contingentes a priori e a crítica de Keith Donnellan a essa tese. Depois, exploro a distinção que Donnellan faz entre (a) saber que uma sentença é verdadeira e (b) conhecer a verdade que essa sentença expressa. Argumento que essa distinção não é relevante apenas no contexto de sua crítica ao contingente a priori, mas sim para nossa prática com nomes próprios de modo geral. Tento mostrar que conhecer o significado de nomes próprios não se resume à nossa competência linguística com eles, mas depende de termos acquaintance com seus portadores. Se isso é verdadeiro, então a tese do contingente a priori, tal como formulada por Kripke, não pode estar correta.

Referência(s)