
Modelo de preferência do investidor por meio da análise envoltória de dados (DEA) em empresas brasileiras
2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 37; Issue: 1 Linguagem: Português
10.4025/enfoque.v37i1.32114
ISSN1984-882X
AutoresMara Vogt, Larissa Degenhart, Moacir Manoel Rodrigues,
Tópico(s)Business and Management Studies
ResumoEste estudo objetivou analisar o modelo de preferência do investidor por meio da Análise Envoltória de Dados (DEA) em empresas brasileiras. Realizou-se uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa e por meio de análise documental com dados secundários. A população do estudo constituiu 50 empresas listadas no IBrX-50 da Bovespa e a amostra foi composta de 46 empresas que apresentaram todos os dados necessários para análise dos dados, no período de 2013 a 2015. Para a análise dos resultados utilizou-se o método DEA, para identificar as empresas que foram eficientes em ralação ao risco e retorno efetivado no mercado de ações, servindo estas como modelo de preferência. Os resultados indicaram que o modelo de preferência do investidor seriam as empresas Ambev, BRF, Cetip, Cosan, Itausa, Klabin, Multiplan, Telefônica Brasil e Ultrapar Participações, pois estas empresas apresentaram scores de eficiência máximo, isto é, score 1,0 o que evidencia que estas empresas possuem um retorno efetivado que nenhuma das outras empresas da amostra conseguiu superar com um risco menor e até mesmo igual a estas empresas. Os resultados indicaram ainda que diversas empresas obtiveram score de eficiência acima da média e, abaixo da média, evidenciando que há diferenças significativas nos níveis de eficiência entre as empresas analisadas. Conclui-se que a eficiência das empresas da amostra, frente o mercado de capitais, é considerada satisfatória, visto que a existência de ineficiências em muitas empresas impede que o índice IBrX-50 atinja seu potencial máximo em relação as ações e o risco e retorno efetivado pelos investidores.
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