Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O PROBLEMA DAS METÁFORAS NA CLÍNICA

2017; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 8; Issue: 16 Linguagem: Português

10.5752/p.2177-6342.2017v8n16p395

ISSN

2177-6342

Autores

Bruno Vasconcelos de Almeida, Denise Viuniski da Nova Cruz, Solange Puntel Mostafa,

Tópico(s)

Psychology and Mental Health

Resumo

<p>Este artigo problematiza o uso das metáforas na clínica médica e no ensino da clínica, extrapolando a questão para outros encontros terapêuticos, e destacando a importância da linguagem para as práticas de cuidado em saúde. Para isso, apresenta dois argumentos teóricos diferentes a respeito da metáfora, figura de linguagem tão significativa para diferentes áreas de conhecimento: argumentos contrários à utilização das metáforas resgatados do texto clássico de Susan Sontag – <em>Doença como Metáfora. AIDS e suas Metáforas</em>, e uma teorização poética favorável às metáforas como forma de expressão e representação de sentimentos de dor e de perda no pensamento de Anatole Broyard – <em>Intoxicated by my Illness and Other Writings on Life and Death</em>. Esses dois resgates teóricos são utilizados para demonstrar a relevância do problema para a prática da clínica. O artigo concentra-se na questão linguística e na literalidade no pensamento de Gilles Deleuze, alçando as metáforas ao domínio dos conceitos filosóficos.</p>

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