
MAINTAINING EDITORIAL STANDARDS IN HARD TIMES
2017; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 12; Issue: 4 Linguagem: Português
10.12957/demetra.2017.31227
ISSN2238-913X
AutoresShirley Donizete Prado, Fabiana Bom Kraemer,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoChegamos ao final de mais um ano, mergulhados em cenário de imensa adversidade na UERJ. Ainda assim, seguimos em frente, mantendo os padrões que ancoram nossa revista, que leva o nome da deusa grega Demetra, aquela que cuida dos campos de trigo, que permanece junto aos agricultores, ensinando-lhes o cultivo e a colheita. Lembramos da profunda tristeza de Demetra ao ver sua filha Perséfone, que representa a primavera, levada repentinamente por Hades, o senhor do mundo dos mortos. Como o rapto da filha foi possível porque a terra abriu-lhe os caminhos, a deusa a culpou e recolheu-se ao Olimpo. A terra não mais gerou alimentos, e sobrevieram a fome e as doenças. Os lamentos de Demetra e o caos na terra levaram Zeus a dirigir-se a Hades para pedir a libertação de Perséfone, com o que ele concordou. O senhor do mundo subterrâneo, contudo, fez com que a jovem comesse um bago de romã: quem viesse a comer nesse lugar, a ele teria que retornar. Assim, Perséfone passou a ficar, regularmente, um período de tempo com a mãe – época em que as sementes brotam da terra, assim como a jovem vem à luz – e outro com Hades – quando se faz o plantio e as sementes ficam no solo, do mesmo modo que se dá o retorno da filha ao reino do seu esposo. De algum modo, Demetra rege os ciclos, os movimentos pendulares, por assim dizer. E sob seus auspícios, seguimos. As sementes estão vivas. DOI: 10.12957/demetra.2017.31227
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