CARACTERÍSTICAS DO CONSUMO ALIMENTAR DE FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES DE UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA
2017; FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO; Volume: 24; Issue: 4 Linguagem: Português
10.17696/2318-3691.24.4.2017.761
ISSN2318-3691
AutoresAna Luisa Sant’Anna Alves, Taíse Marta Bombarda, Daniela Bertol Graeff, Juliana Bervian, Marlene Doring, Carla Beatrice Crivellaro Gonçalves, Silvana Alba Scortegagna, Nair Luft, Graziela De Carli, Ana Maria Bellani Migott, Bernadete Maria Dalmolin,
Tópico(s)Food, Nutrition, and Cultural Practices
ResumoIntrodução: A transição nutricional em países desenvolvidos e em desenvolvimento é identificada por um processo de mudança nos padrões alimentares e estado nutricional. Objetivo: Investigar o consumo alimentar de funcionários e professores de uma universidade comunitária do Sul do Brasil. Casuística e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, em que foram convidados todos os professores e funcionários da Universidade de Passo Fundo. O instrumento de pesquisa foi elaborado em formulário on-line, enviado via endereço eletrônico em cinco momentos durante o período de maio a julho de 2016. O consumo alimentar foi investigado por meio do questionário do Guia Alimentar para a População Brasileira "Como está sua alimentação?" publicado pelo Ministério da Saúde. Resultados: Dos 2.234 professores e funcionários, 489 responderam a pesquisa, sendo que a maioria era do sexo feminino (62,8%), tinham idade entre 19 e 49 anos (80,7%), pertenciam às classes econômicas A e B (75,8%), eram casados/união estável (68%) e possuíam pós-graduação (48,1%). Destacam-se nessa amostra: o consumo adequado de leguminosas, a retirada de gordura e a não adição de sal em alimentos prontos. Porém, foi encontrado elevado percentual de consumo alimentar regular, baixo consumo de frutas, legumes e verduras, leite e derivados, água e alto consumo de carnes. Conclusão: Sabe-se que a maioria dos hábitos encontrados é considerada fator de risco para as doenças crônicas não transmissíveis e o conhecimento desse perfil na população estudada contribui para traçar ações de educação alimentar e nutricional para esse público, como prevenção de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, o ambiente de trabalho deve ser um espaço que proporcione práticas alimentares saudáveis
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