FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E CLÍNICOS DOS PACIENTES QUE TIVERAM PERDA DO ENXERTO RENAL
2017; FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO; Volume: 24; Issue: 4 Linguagem: Português
10.17696/2318-3691.24.4.2017.680
ISSN2318-3691
AutoresMonize Caroline dos Santos, Rita de Cássia Helú Mendonça Ribeiro, Daniela Comelis Berolin, Claudia Bernardi Cesarino, Camila Harumi Ishigooka Fernandes, Livia Emilia Mazer, Daniele Fávaro Ribeiro,
Tópico(s)Organ Donation and Transplantation
ResumoIntrodução: O transplante renal é uma terapia renal substitutiva que proporciona resultados mais expressivos na qualidade de vida do paciente dialítico. A sobrevida do enxerto depende do tipo de doador (falecido ou vivo), se houve complicações no pós-operatório e se adquiriu infecções (trato urinário, do trato respiratório, das sondas e da ferida operatória). Objetivos: Caracterizar os fatores sociodemográficos e clínicos dos transplantados renais que tiveram perda do enxerto renal; correlacionar a causa da perda do enxerto com o tempo e a idade do transplantado renal. Material e Métodos: estudo retrospectivo, descritivo, de natureza quantitativa realizado na unidade de transplante renal de um hospital do interior paulista, com 63 pacientes transplantados renais que tiveram a perda do enxerto, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Resultados: Entre os 63 pacientes, a média de idade foi de 42,4±12,4 anos, sexo masculino (60,3%), casados (57,1%) e escolaridade entre 05 e 08 anos de estudo (54%). O serviço mais utilizado foi o Sistema Único de Saúde (74,6%). A doença de base foi a Hipertensão Arterial (85,7%). A duração do transplante variou de zero dia a 53,8 meses, média de 10,9 meses. Analisando a idade e a causa da perda do enxerto, nos menores de 60 anos prevaleceu a glomerulonefrite. Ao se comparar a causa da perda do enxerto, em pacientes submetidos ao transplante renal, verificou-se que houve correlação com a idade(coeficiente = 0,30; p = 0,01). Conclusão: Os resultados possibilitaram caracterizar que os transplantados renais que tiveram perda do enxerto no período do estudo eram homens, de idade produtiva, casados, com baixa escolaridade, usuários do sistema único de saúde e com doença de base hipertensão arterial. Verificou-se que houve correlação da causa da perda do enxerto com a idade do transplantado
Referência(s)