
DELATORES À BRASILEIRA: ENTRE A CUMPLICIDADE E O ACASO
2017; Volume: 1; Issue: 55 Linguagem: Português
10.22456/2236-6385.67853
ISSN2236-6385
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoO presente artigo investiga a figura ambigua do delator na literatura brasileira contemporânea. Para tanto, analisara quatro romances: Onde andara Dulce Veiga? (1990), de Caio Fernando Abreu; Benjamim (1995), de Chico Buarque; Nao falei (2004), de Beatriz Bracher; e Cabo de Guerra (2016), de Ivone Benedetti . O movimento argumentativo se orientara a partir da relacao entre a literatura e a sociedade, tendo como dado historico a ditadura militar e a redemocratizacao. Dessa forma, sera guiado pelos escritos de Freud (1987; 1996), Ricoeur (2007), Schwarz (1978; 1999) e Seligmann-Silva (2005; 2012) articulando categorias como trauma e memoria a discussao sobre a forma literaria. Intenta-se assim refletir sobre como a elaboracao estetica internaliza as demandas da contemporaneidade brasileira.
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