
Interferência da salinidade do mar na composição centesimal da macroalga Caulerpa cupressoides var. flabellata
2017; Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA); Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português
10.18378/rvads.v12i3.4424
ISSN1981-8203
AutoresMariana Santana Santos Pereira Costa, Sara Lima Cordeiro, Jailma Almeida‐Lima, Leandro Silva Costa, Hugo Alexandre Oliveira Rocha,
Tópico(s)Echinoderm biology and ecology
Resumo<p>Macroalgas marinhas são consumidas em grande quantidade em países asiáticos. Contudo, o seu consumo em países ocidentais, como o Brasil, ainda é muito baixo por várias razões. Uma delas é a falta de informações sobre a composição centesimal das macroalgas brasileiras. Este dado é importante para o uso de um alimento em várias atividades relacionadas com as áreas de nutrição humana e ciências dos alimentos. Neste trabalho, objetivou-se analisar a composição química, através do método de composição centesimal, da macroalga verde <em>Caulerpa cupressoides var. flabellata</em>, coletada em duas diferentes praias do litoral do Rio Grande do Norte (Camapum e Búzios). Os dados mostraram que a salinidade da água dessas duas praias é bem distinta: em Búzios é de 33,7 ppm; em Camapum, 40,5 ppm. Apesar disso, a composição centesimal da <em>C. cupressoides</em> não variou com a salinidade. Ainda, foi possível observar uma baixa quantidade de lipídios e uma alta quantidade de proteínas em <em>C. cupressoides</em>, nesse caso, maior até do que aquela encontrada em outras algas comestíveis. Os dados apontam que <em>C. cupressoides</em> poderia ser uma fonte alternativa de baixo custo de proteínas, tanto para uso em nutrição animal, como humana.</p>
Referência(s)