Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Riscos de ingestão de flúor: estudo de caso para água mineral do interior do estado do Rio de Janeiro

2017; Issue: 46 Linguagem: Português

10.5327/z2176-947820170225

ISSN

2176-9478

Autores

Ingrid Fernandes Dias da Cruz Alves, Emmanoel Vieira Silva-Filho, Eduardo Duarte Marques, Vinícius Tavares Kütter, David Neves de Oliveira, Camila Rodrigues da Silva, Olga Venimar de Oliveira Gomes,

Tópico(s)

Dental Health and Care Utilization

Resumo

O consumo de flúor presente em águas superficiais e subterrâneas é uma prática comum em diversos países. Além de abordar a temática controversa quanto ao consumo do flúor, este artigo apresenta um estudo de caso de avaliação de risco à saúde humana pelo consumo de águas fluoretadas, provenientes do Parque de Águas Minerais, localizado na região Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro. As concentrações de flúor foram medidas entre outubro de 2014 e agosto de 2015 em três poços de água mineral e em seus respectivos fontanários, sendo as fontes denominadas popularmente de Fonte Alcalina Terrosa Cálcica, Alcalina Terrosa Ferruginosa e Alcalina Terrosa Magnesiana. Foi avaliada a possibilidade de haver riscos para o desenvolvimento de fluoroses e aumento de fraturas ósseas nas populações consumidoras. Esta pesquisa modelou a ingestão diária dessas águas com flúor por receptores residenciais dos tipos: bebês, infantes, crianças, adolescentes e adultos. Foi constatado que os grupos de bebês e infantes podem estar mais sujeitos a riscos crônicos para o desenvolvimento de fluorose dentária na fonte de água mineral Alcalina Terrosa Magnesiana. Recomenda-se que a água mineral dessa fonte não seja consumida pelos grupos de crianças.

Referência(s)