
Redemoinho infinito: Schwanke e seu livro de artista
2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 10; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5902/1983734829989
ISSN1983-7348
AutoresDalva Maria Alves Alcântara, Nadja de Carvalho Lamas,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoEste artigo tem por proposta explorar o conceito de arquivo sob a perspectiva de Jacques Derrida, em seu “Mal de Arquivo – Uma impressão freudiana”, a partir da análise do Livro de Artista de Luiz Henrique Schwanke. Derrida correlaciona a noção de arquivo com a memória (pessoal e histórica), enfatizando a tensão constante entre a sua manutenção e a sua repressão (consciente ou inconsciente); e o “mal de arquivo” com a pulsão de morte, com o apagamento da memória, e suas possíveis consequências psíquicas, sociais e políticas. A partir dessa obra de Schwanke, uma série de pinturas conformadas num livro objeto de arte, um “livro de artista”, serão feitas ponderações quanto à significância do arquivamento como um recurso na poética do artista. Recebido em: 15 novembro 2017Aprovado em: 06 dezembro 2017
Referência(s)