
Doença alérgica ocupacional: aspectos socioepidemiológicos em ambulatório especializado na cidade de São Paulo
2017; Volume: 15; Issue: 4 Linguagem: Português
10.5327/z1679443520170095
ISSN2447-0147
AutoresCynthia Mafra Fonseca de Lima, Giovanna Hernandes y Hernandes, Samia Navajas, Gustavo Swarowsky, Jorge Kalil, Clóvis Eduardo Santos Galvão,
Tópico(s)Occupational Health and Safety in Workplaces
ResumoRESUMO | Introdução: Doença ocupacional envolvendo o sistema imunológico é considerada doença alérgica ocupacional (DAO).Das doenças ocupacionais, 15% são alérgicas.As consequências sociais do diagnóstico de DAO são importantes para o trabalhador e empregador.Objetivos: Descrever características demográficas e clínicas dos pacientes estudados com DAO e seus desfechos sociais.Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo dos prontuários de pacientes do ambulatório de alergia ocupacional de hospital universitário em São Paulo, com diagnóstico de DAO.Resultados: 72 pacientes apresentaram DAO, com idades entre 21 e 89 anos; 52% do sexo masculino.Antecedentes atópicos foram descritos em 35% dos pacientes.A maioria dos pacientes trabalhava nas áreas de indústria química (17%), limpeza (15%), construção civil (11%) e saúde (8%).Rinite ocupacional foi vista em 26% dos pacientes; asma relacionada ao trabalho, em 18%; asma e rinite, em 25%; dermatite de contato alérgica, em 13%.Sobre o desfecho social, 36 (50%) mantiveram-se em seus cargos, 19 (26%) mudaram de função, 7 (10%) mudaram de área, 7 (10%) foram afastados e 3 (4%) se aposentaram.Conclusões: Na casuística estudada, a DAO prevaleceu no sexo masculino, em faixa etária condizente com faixa trabalhadora; com maior número de casos de rinite ocupacional.Metade dos pacientes continuou exercendo a mesma função mesmo após o diagnóstico.
Referência(s)