
Formação matemática do Professor dos anos iniciais a partir das pesquisas acadêmicas brasileiras
2018; Sociedade Brasileira de Educação Matemática; Volume: 15; Issue: 18 Linguagem: Português
10.25090/remat25269062v15n182018p5a23
ISSN2526-9062
AutoresJaqueline Ferreira da Silva, Bárbara Cristina Moreira Sicardi Nakayama,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoO presente trabalho tem como propósito relatar os resultados de uma pesquisa vinculada ao Programa Observatório da Educação (OBEDUC) intitulado “Rede colaborativa de práticas na formação de professores que ensinam matemática: múltiplos olhares, diálogos e contextos” e ao Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Práticas Educativas em Matemática (GEPRAEM). A finalidade deste estudo foi responder: Quais percepções sobre formação e conhecimento matemático parecem fundamentar as pesquisas que discutem a formação matemática do professor polivalente? Diante desse questionamento os objetivos foram: viabilizar o entendimento de que ao discutir a formação matemática oferecida nos cursos de Pedagogia se está problematizando a formação do profissional que atua no contexto polivalente; caracterizar o movimento de apropriação de repertórios e saberes relacionados ao conhecimento matemático desse profissional docente. A coleta de dados ocorreu a partir do mapeamento de pesquisas publicadas no Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM) e no Simpósio Internacional de Educação Matemática (SIPEM) que versam sobre a formação matemática do professor polivalente e por fim a metanálise. Os resultados indicam: grande variedade de pontos de vista na formação matemática do professor polivalente; tendência em privilegiar aspectos metodológicos da Matemática; preocupação com a modificação das crenças e concepções dos futuros professores sobre a Matemática, seu ensino-aprendizagem. Considerar a indissociabilidade com outras disciplinas e o desenvolvimento da autonomia na criança como condição do trabalho do professor polivalente, implica princípios que reforçam a relevância da relação entre os sujeitos no processo ensino-aprendizagem. Implica reconhecer a existência de um profissional que se coloca como responsável no desenvolvimento da criança como um todo. Trata-se, portanto, de um sujeito que possibilita sentidos ao processo de ensino-aprendizagem, para atender as necessidades da criança, ou seja, para servir como referência e mediador dessas ações.
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