Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Los conflictos y las formas alternativas de resolución

2003; Universidad Colegio Mayor de Cundinamarca; Issue: 1 Linguagem: Espanhol

10.25058/20112742.198

ISSN

2011-2742

Autores

María Elina Fuquen,

Tópico(s)

Conflict, Peace, and Violence in Colombia

Resumo

espanolEste articulo analiza algunas de las configuraciones discursivas de Abuelas de Plaza de Mayo, plasmadas en su primer libro: Botin de guerra (Nosiglia, 1985). En particular se examina el modo en que la Asociacion –sobredeterminada por otros discursos- performa la nocion de botin de guerra para referir a las ninas y ninos desaparecidos-apropiados durante y por la ultima dictadura civico-militar (1976-1983) en Argentina. A esos efectos, en primer lugar, se explora el funcionamiento del discurso autoritario, especificamente en lo que respecta a la ambivalencia y al estereotipo como recursos centrales para su eficacia, pero que simultanea y paradojicamente preparan, desde el interior de la propia formacion discursiva, las condiciones para su desautorizacion. Luego se analiza la manera en que el discurso de Abuelas rechaza algunos estereotipos, invierte otros y produce desplazamientos en funcion de demostrar la criminalidad de las Fuerzas Armadas y demandar la restitucion de las y los nietos. Finalmente se atiende a la desarticulacion de la analogia «hijos de subversivos» = «menores abandonados», considerando que la nocion de abandono se encontraba arraigada en determinados circuitos burocraticos referidos a la infancia «minorizada», constituyendose en un significante (y en un mecanismo) socialmente disponible para consumar la apropiacion de ninos/as y sustitucion de identidad. EnglishThis article analyses several discourse configurations by Plaza de Mayo grandmothers, as portrayed in their first book: Botin de guerra (Nosiglia, 1985). Specifically, the way the Association —overdetermined by other discourses— performs the notion of war booty to refer to the missing/appropriated boys and girls by state agents during the last civic-military dictatorship (1976-1983) in Argentina. In order to do this, in the first place, the working of authoritarian discourse is explored, specifically concerning ambivalence and stereotype as core resources of its effectiveness, while simultaneously and paradoxically preparing, from the inside of their own discourse formation, the conditions to be disavowed. Then the way how the Grandmothers’ discourse rejects several stereotypes, reverses others, and produces shifts in order to demonstrate the Armed Forces’ criminality and call for their grandchildren being brought back. Finally, it engages in dismantling the analogy ‘rebels’ children’ equals to ‘neglected minors’, considering that the notion of neglect was rooted in certain bureaucratic circuits related to a ‘minorized’ childhood, which makes up a socially available signifier (and mechanism) to complete the appropriation of boys/girls and substituting their identity. portuguesO presente artigo analisa algumas das configuracoes discursivas das Avos da Praca de Maio, incorporadas em seu primeiro livro: Botin de guerra (Nosiglia, 1985). Examina-se, particularmente, o modo em que a Associacao –sobredeterminada por outros discursosperforma a nocao de botim de guerra para se referir as criancas desaparecidas-apropriadas durante e pela ultima ditadura civico-militar (1973-1983) na Argentina. Nesse sentido, explora-se o funcionamento do discurso autoritario, especificamente no que diz respeito a ambivalencia e ao estereotipo como recursos centrais para sua eficacia que, contudo, preparam simultânea e paradoxalmente no interior da sua propria formacao discursiva as condicoes de sua desautorizacao. Analisa-se posteriormente a maneira como o discurso das Avos rejeita alguns estereotipos, inverte outros e produz deslocamentos com o intuito de demonstrar a criminalidade das Forcas Armadas e demandar a restituicao das netas e dos netos. Finalmente, recorre-se a desarticulacao da analogia «filhos de subversivos = menores abandonados», considerando que a nocao de abandono esta arraigada em determinados circuitos burocraticos que focam na infância menorizada, constituindo um significante (e um mecanismo) socialmente disponivel para consumar a apropriacao de criancas e a substituicao da identidade.

Referência(s)